Gabbi familiaNeste testemunho, Gabbi Goulart, descreve que juntamente com toda a família mudou-se pra Brasília em Janeiro de 2003. A partir de 2004 começou um relacionamento com um rapaz espírita e a partir daí começou a frequentar alguns Centros de Umbanda. Fazia trabalhos para passar em concurso, ter um bom relacionamento, abrir caminhos. Também oferecia oferendas em cachoeiras, encruzilhadas e tomava passes e banhos de todos os tipos pra tirar tudo que era ruim, de acordo com a visão dela naquela época. “ Em 2010 eu estudava 12 horas por dia. Entre a faculdade e as horas de cursinho pra concurso. Completaria seis anos de namoro e tudo parecia ir bem, enquanto eu me sujeitava as traições e todas as condições que ele tinha, quando em março de 2010 ele terminou comigo”, relembrou.

Decepção

Em meio a forte decepção, a jovem estudante parou com a faculdade, fechou a empresa, parou com os estudos pra concurso e se jogou literalmente no mundo. “Conheci um grupo de ‘amigos’ em uma balada e comecei a sair e beber de segunda a segunda pra não ter tempo pra pensar nele ( no antigo namorado), na tristeza que eu sentia. Comecei a ter muitos problemas com minha mãe, que passava noites em claro, sem saber se eu chegaria viva em casa. Inclusive em Julho de 2010 eu saí de casa”, salientou.

Recomeço

A esperança voltou a permear sobre a vida dela, um mês depois uma tia se dispôs a pagar a FACON (faculdade dos concursos) e Gabbi voltou a estudar. “ Foi quando  comecei a querer buscar novos sonhos e voltei a morar com minha mãe. Mas meu aniversário (23 de agosto de 2010) seria a despedida de tudo que eu estava vivendo. Naquela época, eu já tinha envolvido minha mãe no centro de Umbanda. Ela já estava “desenvolvendo” (incorporando entidades) e eu continuava frequentando todas as sessões nos finais de semana”, relembrou.

A aula começaria dia 8 de setembro de 2010 e ela estava decidida a retomar a vida profissional. No entanto, no dia seis de Setembro daquele ano descobriu que estava grávida de um amigo. Seis meses depois do término de relacionamento de seis anos. “Sem emprego,  faculdade, sem nada. Não sabia o que faria. A única certeza que eu tinha é que independente do que acontecesse comigo, do que minha mãe fizesse comigo, eu não tiraria aquela criança. Eu moraria debaixo da ponte, mas não tiraria. Escondi minha gestação até novembro de 2010, entrando no quarto mês de gestação. Foi no mesmo mês que minha irmã mais nova, Bárbara, e meu cunhado, Lucas, se converteram na SARA NOSSA TERRA (sede), relatou.

Libertação

A mãe dela a apoiou, disse que a ajudaria com tudo que  precisasse, que o neném era delas. Contudo, ficaram mais firmes ainda no centro de Umbanda porque achavam que lá estávam trabalhando diretamente com o sobrenatural de Deus. “Minha irmã e meu cunhado começaram a jejuar por mim, pagaram o preço de oração pra que eu conhecesse Jesus e eles me confrontavam muito porque diziam que eu não estava servindo a Deus lá no centro de Umbanda. Foi quando comecei a ler a Bíblia Sagrada pra provar pra eles que eu estava sim servindo a Deus naquele lugar. Em Êxodo, Levítico, Deuterônomio, comecei a me assustar com tudo que estava lendo e comecei a ir com um olhar mais crítico para as sessões espíritas. Foi quando passei a reparar a condição de cada pessoa que estava trabalhando alí há tantos anos. Tão “desenvolvidas” ( já incorporavam todos os tipos de entidades.. ) mas tinham casamentos e vida financeira destruídos. Médiuns se divorciando, acidentes trágicos, destruição total”, complementou.

Gabbi familiaForça da Igreja

Gradativamente Gabbi começou ir com a irmã nos eventos da Igreja e ouvia testemunhos de casamentos abençoados, mulheres esperando ansiosas para engravidar, vidas financeiras estabilizadas e foi quando começou a fazer comparações com o que acontecia  no Centro de Umbanda. “Mas eu continuava lá e minha mãe também. Em março de 2011, com quase oito meses de gestação me pressionaram pra ir pro Revisão de Vidas.

Revisão de Vidas

Mesmo na dúvida de ir ao Revisão de vidas, pois a entidade  disse que faria um colar pra filha que iria nascer, o milagre aconteceu. “ Pela misericórdia de Deus, na quinta-feira, conseguiram me inscrever e me deram o pré-revisão hora antes de entrar no ônibus. Foram os 3 dias mais importantes da minha vida! Conheci Jesus, me batizei e minha conversão foi genuína. Nunca mais voltei no centro de umbanda. No dia 17 de maio de 2011 minha filha, Helena, nasceu consagrada no meu ventre à Jesus. Um mês depois, em Junho de 2011, minha mãe foi para o Revisão de Vidas e se converteu também”, pontuou.

Cuidado de Deus

Cada detalhe nas orações era concretizado por Deus. A cada novo dia vivenciava milagres.  “Todas as coisas que eu queria dar pra Helena chegavam nas minhas mãos. Com seis meses de vida Deus me presenteou novamente. Trouxe um homem de Deus pra cuidar de mim e da minha filha. Sou PARCEIRO DE DEUS, minha filha estuda em uma das Creches do Projeto. Eles me dão toda assistência com pediatra, remédios, psicóloga, alimentação e até inglês. A minha pititinha (com 2 anos) aprende lá na Creche; Professoras cuidadosas, mulheres de Deus. Eu oro muito por esse Projeto porque só Deus sabe como tem me ajudado. Hoje, sou direta do Pr. Valdery e da Pra Tatiana na Sara Nossa Terra de Vicente Pires. Estou começando minha equipe, as portas estão se abrindo em todas as áreas da minha vida. Deus é muito! Ele fez o milagre comigo, com a minha família e vai fazer na sua também. NADA É IMPOSSÍVEL PRA DEUS! E uma frase que ouvi do Bispo Robson que marcou a minha vida.. eu deixo pra vocês: “TERMINAR BEM É MAIS IMPORTANTE DO QUE COMEÇAR BEM. Graças a Deus pelo Ministério Sara Nossa Terra”, agradeceu.